O que é uma comunidade
por Nielda Karla, trilheira e parceira da comunidade TRILHAS.
Acompanho o trabalho da Gabriela Brasil desde 2017 e ao longo desses anos tudo que a Gabi cria impacta direta ou indiretamente meu fluxo de vida, desde aspectos mais práticos como a forma que organizo meu dia até insights mais subjetivos como a forma que encaro os períodos de pausa.
Em 2021 ela criou a comunidade Trilhas e eu fui uma das primeiras a fazer parte desse movimento mesmo sem saber tão bem o que ele significava. Hoje, um ano depois que a comunidade foi criada, não consigo me imaginar fora dela.
Mas afinal, o que é uma comunidade? e mais especificamente, o que é a comunidade Trilhas? Provavelmente cada pessoa vai te dar uma definição diferente, afinal cada experiência é única. Então, essa definição que vou te contar agora é a minha.
Acompanho o trabalho da Gabriela Brasil desde 2017 e ao longo desses anos tudo que a Gabi cria impacta direta ou indiretamente meu fluxo de vida, desde aspectos mais práticos como a forma que organizo meu dia até insights mais subjetivos como a forma que encaro os períodos de pausa.
Em 2021 ela criou a comunidade Trilhas e eu fui uma das primeiras a fazer parte desse movimento mesmo sem saber tão bem o que ele significava. Hoje, um ano depois que a comunidade foi criada, não consigo me imaginar fora dela.
Mas afinal, o que é uma comunidade? e mais especificamente, o que é a comunidade Trilhas? Provavelmente cada pessoa vai te dar uma definição diferente, afinal cada experiência é única. Então, essa definição que vou te contar agora é a minha.
Ao longo dos anos e da enxurrada de cursos online por ai você já deve ter cruzado com criadores de conteúdo dizendo que o curso deles vinham com uma comunidade, quando na verdade eles apenas te jogavam num grupo do Facebook ou do WhatsApp e usavam esse espaço como quadro de aviso ou um celeiro para novas vendas. Se a sua experiência foi essa, eu te garanto. Isso não é o que fazer parte de uma comunidade significa.
Comunidades intencionais são espaços que reunem pessoas que tem um ou mais interesse em comum e que buscam conexão. Elas podem ter um fundador mas não dependem exclusivamente dele para criar movimentos.
Fazer parte de comunidades intencionais é algo ainda muito novo e temos uma longa jornada pela frente para entender seu potencial. Para esse tipo de espaço dar certo é preciso que existam pessoas responsáveis fazendo o planejamento, enxergando a necessidade dos membros e tomando ações para que as pessoas ali se sintam parte de algo especial e, mais importante, se sintam seguras para criar, participar e contribuir.
Uma comunidade não deve crescer baseada no que o idealizador pode fazer, mas ela cresce a partir da visão de seu criador. E nesse sentido fazer parte de uma comunidade criada por uma pessoa que você admira e se alinha é fundamental para que você sinta que faz sentido estar lá.
A Comunidade Trilhas é um filhote da Gabriela Brasil e de sua forma de ver o mundo, nascido do desejo de que pessoas que buscam por um estilo de vida essencialista e mais leve possam se conectar umas as outras.
Se você está chegando agora talvez possa pensar que essa é uma comunidade de pessoas que querem aprender mais sobre organização e produtividade. Sim, falamos também sobre isso, mas essa é só a porta de entrada.
Aprender sobre sistemas de organização, GTD, Notion ou Pomodoro é fácil, basta assistir vídeos no YouTube ou comprar um curso. Integrar ferramentas de uma forma natural a nossa vida e não mecanicista é o desafio.
No universo da produtividade é muito fácil se perder em técnicas e esquecer nossa essência, focar em número de horas trabalhadas ao invés de qualidade. Em um mundo cheio de ruídos e propagandas que te estimulam a comprar mais é fácil esquecer que queremos menos. Na comunidade encontramos um respiro de tudo isso.
Tudo é planejado de uma forma em que se quisermos passar um mês super engajados fazendo todas as atividades, podemos; se quisermos consumir o conteúdo em outro ritmo, funciona também. A comunidade é cheia de atividades, ela nos mantêm em movimento, mas para mim a parte mais especial de fazer parte da comunidade é ter espaço aberto para trocas. Eu posso criar conteúdos e compartilhá-los lá com pessoas que sei que tem interesse em me ouvir. Eu sei também que se tiver dúvidas também tenho um lugar para recorrer e que existem pessoas lá, mesmo que eu não as conheça, que estarão dispostas a me ajudar. Fazer parte desse ecossistema não tem preço.
Antes de encerrar, gostaria de dizer que se juntar à uma comunidade não vai ser igual a fazer um curso, essa comunidade não tem início meio e fim. Não é respirar fundo, travar 3 horas do seu dia, assistir vídeos e tocar a vida.
Entrar no Trilhas é como ganhar um novo cômodo na sua casa, um espaço onde você pode receber amigos, fazer um happy hour, refletir sobre a vida ou simplesmente passar uns dias sem usar ele. Não é um peso a mais, é mais um cômodo para derramar sua alma.
Te vejo por lá.
Nielda Karla.
Esse projeto é organizado com amor e dedicação pelo time GB Produção & Organização no Brasil